sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Chega de Saudade




Noooooossa! Faz um tempão que a gente não aparece, hein!? Depois de muita correria de final de ano, de muitos acontecimentos bons e outros nem tão bons assim, de altos e baixos eu retorno ao blog Emaranhado. Já estava com muita saudade. E para o nosso retorno, nada melhor do que "assuntar" sobre essa palavra tão original e que expressa um mix de sentimentos. Fiz uma breve pesquisa na Web e descobri que :"Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da língua portuguesa e também na música popular, "saudade", só conhecida emgalego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim "solitas, solitatis" (solidão), na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".
Saudade (1899), por Almeida Júnior.
Diz a lenda que foi cunhada na época dos Descobrimentos e no Brasil Colônia esteve muito presente para definir a solidão dos portugueses numa terra estranha, longe de entes queridos. Define, pois, a melancolia causada pela lembrança; a mágoa que se sente pela ausência ou desaparecimento de pessoas, coisas, estados ou ações. Provém do latim "solitáte", solidão.
Uma visão mais especifista aponta que o termo saudade advém de solitude e saudar, onde quem sofre é o que fica à esperar o retorno de quem partiu, e não o indivíduo que se foi, o qual nutriria nostalgia. A gênese do vocábulo está directamente ligada à tradição marítima lusitana..."(Fonte: Wikipédia)
Curioso né?
Saudade é uma das coisas ou sentimentos que conhecemos desde cedo. Sentimos saudade de um bichinho de estimação, de um brinquedo, de um amigo ou familiar querido e conseguimos expressar através dessa palavra. E como o texto anterior mostrou, esse é um termo muito usado na literatura e na música. Uma canção que mostra bem o que é o significado desse vocábulo é "Chega de Saudade" que foi criada por Vinícius de Moraes (letra) e por Tom Jobim (música), em meados dos anos 50. Foi gravada pela primeira vez em abril de 1958, na voz de Elizeth Cardoso, que a gravou com arranjos do maestro Antonio Carlos Jobim, acompanhada também pelo violão de João Gilberto. Mais tarde, esta gravação antológica ficou reconhecida como o primeiro registro fonográfico da Bossa Nova.
A seguir uma interpretação feita por João Gilberto e sua filha, na época adolescente, Bebel Gilberto (http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/bebel-gilberto).

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